terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A minha psicose!


Hoje tive sonhos não muito agradáveis. Dentre eles destacava-se a agressividade das palavras; A dificuldade de fazer entender-se; e o medo de aceitar o que a vida não pode negar.
Palavras são apenas formas de expressar o que se sente, ou então o que não se sente. Elas são ditas, jogadas ao vento sem muita cerimônia. Criam esperanças e por outro lado cospem na tua cara. Te desrespeitam e te maltratam. Embora goste de ouvir, não é o que se fala que me importa e sim o que se faz.

Fazer: dar existência ou forma a; criar; realizar; praticar; produzir; tornar; dar o estado, a condição, a disposição de; inventar; engendrar; executar; construir; inspirar; valer; supor; completar; limitar; marcar.

Sendo assim, delimito a possibilidade de compreender na medida em que dou forma às palavras. As palavras são psicóticas pois me confundem. Qual o meu real? Quem sou eu vivendo neste mundo do outro? Sinto meu pensamento desorganizado. Estou voando, não tenho chão e não consigo entender nada do que me diz.

Algo de muito estranho acontece. Queria fugir, mas não conseguia, estava preso naquela experiência. Sofri e gritei. Preciso ser eu! Como posso ser eu se estou aqui de novo a dizer, a falar e a escrever coisas que não sei explicar. Acho que resolvi materializar meu pensamento e além de pensar também fazer.

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