quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sempre o princípio

O tal do velho baú com suas relíquias antigas novamente foi aberto. Junto dele surgiram fantasmas que não esperava reencontrar. Assombrações repletas de nebulosidade gritavam e me faziam perder o controle. Não sabia o que pensar, mas era real e muito concreto. Impossível desconsiderar. Eis que em meio a aquela nostalgia, brotaram esperanças incrustadas no veludo perfeito daquelas rosas vermelhas que acariciavam suavemente meu corpo e que a qualquer momento poderiam me fazer sangrar tão vermelho quanto sua beleza. Fiquei tonto. Tão tonto quanto alguém que acaba de acordar de um desmaio e subitamente tenta entender o que está acontecendo. Com o corpo ainda leve penso nas agruras e no peso que eclode em meus músculos me fazendo refletir sobre as provocações que surgiram durante este delírio. Quando tudo se ajeita parece que o mundo vem e te exige um posicionamento fazendo com que seus princípios te soquem internamente a fim de valorar o que de mais primitivo há.

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